quarta-feira, 20 de abril de 2011

...assim assado...

sem eira nem beira...
como gosto de dizer.
não sei se canto danço ou caminho.
se assobio ou toco horror.
por vêzes o vento leva embora...
em outras a sensação permanece.
sento levanto como ou passo fome?
adaptar-me!
o tempo corre carrega sonhos e iguarias.
vou atrás!
não tenho mêdo sigo novas partidas.
choro meu pranto lavo minha alma
recupero meus sentidos!
sem eira nem beira...
já havia partido!
coisas do vento...

terça-feira, 19 de abril de 2011

...secreto...

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a fala contida...
estrangula as cordas vocais.
chôro e grito ...
se perdem dentro de mim.
ninguém escuta!


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quarta-feira, 6 de abril de 2011

...faz de conta...

ainda me sorriem alguns sonhos de criança.
vejo-os com maturidade.
há brilho nos olhos...
há alegria forte e amistosa.
há abraço de amigo querido.
de mãos dadas com o tempo...
passeio em época distante.
meu olhar reflexivo ...
coloca-os de volta no tempo do sonho.
adormeço-os silenciosa.
já não me servem mais!