terça-feira, 28 de abril de 2009

...vale tudo...

o pescador...
joga a rede...
na lagoa.

no vai e volta...
traz o alimento
de cheiro forte
e aspecto feio.

mesmo assim...
acha que é sorte.

transforma sagaz...
o peixe magrelo...
em iguaria cobiçada.

temperado com alquimia...
de sonhos gulosos...
desejos vorazes...

e
uma
fome sofrida.

quase...

sem fim!